Por Arthur Franco
Ás vezes, na nossa trajetória literária, nos deparamos com
um gênio, capaz que criar na nossa mente a melhor fantasia, aquela na qual
ainda vivemos um pouco depois de fechar o livro.
Na minha passagem pela literatura já me deparei com vários
gênios, mas C. S. Lewis foi um dos que mais me fez crer no seu mundo de ficção.
Em 7 crônicas, Lewis fez um mundo, o seu mundo de fantasia,
mas que cria uma pequena Nárnia no coração de cada um que lê a sua obra. As crônicas foram 7, mas as horas de
entretenimento e felicidade com a mitologia de Nárnia foram muitas.
A minha crônica preferida não é nenhuma daquelas que ganhou
a adaptação da Disney. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian e A Viagem do Peregrino da Alvorada foram
muito bem adaptadas para o cinema e constituem crônica incríveis, mas a minha
predileta continua sendo O Sobrinho do Mago.
A sexta crônica escrita pro Lewis (sucedida apenas por A
Última Batalha) é a primeira na ordem de leitura. Aqui encontramos a criação de Nárnia por
Aslam, que através da sua voz cria tudo e todos no país fictício. Temos Digory
Kirke e Polly Plummer, dois amigos que acidentalmente vão parar em Nárnia e
libertam a Feiticeira Branca. Também descobrimos a origem do guarda-roupas
utilizado pelos irmãos Pevensie para chegar a Nárnia em O Leão, a Feiticeira e
o Guarda-Roupa. O mais curioso dessa
crônica talvez seja descobrir como surgiu o lampião do Ermo do Lampião.
C. S. Lewis criou uma mitologia imensa, com personagens
cativantes e dignos de nossa admiração e fidelidade. Foi certamente um mago na
escrita, capaz de nos transportar para um universo paralelo através das
palavras.
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